As noites se afogam na inércia desse blefe
Deturpam minha dor oprimindo sem pudor
Dilacera alma do cadáver decomposto
Vazio insuportável que aclama o meu ser
Na frieira desses abismos
Que cumina minhas forças
Sacrifício renegado
Que sonega mentalmente
Com a fadiga repentina
Num luar da manhã
Nos meus olhos, solidão
Apertando o peito
Calafrios acompanha
Névoa da morte que aclama
A densidade deste abismo
No estigma da falência
Na fase intermitente
Que destrói as forças