Agora na brisa da névoa
A vida é um monte de merda
Que caga em cima de todos
As horas que some do nada
Sentido de nada floresce
O mundo é uma fossa de estrume
Entupido na boca do vaso
Não desce nem se empurrar
Carregado de fezes morfética
De um lado merda doente
Do outro sangue no ralo
As duas vertentes do azar
A raça humana detida
Valores perdidos sem brecha
A terra que morre aos poucos
Sofrendo por vermes malditos
O fim não explica os meios
Fecha a boca e morra
A conta que veio elevada
Democrática e justa pra todos
Não pense que vai escapar
Quem deve tem que pagar
A morte só é um começo
Ninguém vai escapar
Finalmente a conta chegou
Agora sua morte é lenta